Uma política externa pendular entre EUA e China: o Brasil se protegendo para sobreviver

Autores

Palavras-chave:

bandwagoning, balancing, hedging, política externa brasileira, política externa pendular

Resumo

Neste policy paper sustentamos que o Brasil deve realizar uma política externa de hedging pendular frente à crescente rivalidade sino-americana, exercendo ações simultâneas de bandwagoning (seguir o líder) e balancing (equilibrar contra o líder), criando uma rede cruzada de acordos formais e informais de proteção contra possíveis efeitos negativos da rivalidade e para extrair ganhos. O Brasil pode exercer um papel pivotal em meio à bipolarização como membro fundador dos BRICS e prospectivo da OCDE. EUA e China veem o Brasil como aliado importante na sua disputa e buscam atrair o país para sua esfera de influência.

Biografia do Autor

Hussein Kalout, CEBRI

Editor-chefe da CEBRI-Revista, conselheiro internacional do CEBRI, professor de Relações Internacionais e pesquisador na Universidade Harvard. Foi secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Feliciano de Sá Guimarães, USP

Professor associado do Instituto de Relações Internacionais da USP e foi professor visitante do Departamento de Ciência Política da Universidade de Yale (2019-2020). É editor-chefe da CEBRI-Revista.

Publicado

2022-12-14

Como Citar

Kalout, H., & de Sá Guimarães, F. (2022). Uma política externa pendular entre EUA e China: o Brasil se protegendo para sobreviver. CEBRI-Revista: Brazilian Journal of International Affairs, (4), 18–36. Recuperado de https://cebri-revista.emnuvens.com.br/revista/article/view/75