A rivalidade China-EUA e os interesses estratégicos do Brasil

Autores

Palavras-chave:

China, Estados Unidos, Brasil, política externa brasileira, interesses estratégicos

Resumo

As mudanças no equilíbrio de poder global e na dinâmica política regional sul-americana instalaram um importante dilema no âmbito da política externa brasileira acerca da melhor estratégia de inserção internacional do Brasil diante da ascendente rivalidade entre Estados Unidos e China. A partir de uma avaliação das relações Brasil-EUA e Brasil-China nas dimensões econômico-comercial, político-cultural e diplomática, este artigo argumenta que a imposição de uma escolha binária para responder a esse dilema estratégico não prosperará a longo prazo, a não ser às custas da fragmentação dos interesses nacionais brasileiros e da deterioração de setores pujantes do seu sistema produtivo.

Biografia do Autor

Hussein Kalout

Editor-Chefe da CEBRI-Revista, Conselheiro Internacional do CEBRI, Professor de Relações Internacionais e Pesquisador na Universidade Harvard. Foi Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Hugo Bras Martins da Costa

Doutor em Ciência Política em cotutela de tese entre o Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ e Sciences Po Paris, em que ocupa a posição de Enseignant Vacataire. É Pesquisador Associado do Laboratório de Análise Política Mundial do IESP-UERJ.

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Publicado

2022-06-15

Como Citar

Kalout , H., & Martins da Costa, H. B. . (2022). A rivalidade China-EUA e os interesses estratégicos do Brasil. CEBRI-Revista: Brazilian Journal of International Affairs, (2), 70–89. Recuperado de https://cebri-revista.emnuvens.com.br/revista/article/view/30

Edição

n. 2 (1): EUA-China: rivalidade e competição na ordem global

Seção

Seção Especial

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