As vias de transnacionalização da ultradireita brasileira

Autores

  • David Magalhães
  • Odilon Caldeira Neto

Resumo

O artigo analisa o transnacionalismo da ultradireita brasileira partindo de uma perspectiva histórica, destacando suas conexões internacionais desde o século XX. Dividido entre a direita radical e a extrema-direita, o texto explora de que forma, inicialmente, movimentos autoritários como o integralismo se conectaram ao fascismo europeu. No cenário contemporâneo, o bolsonarismo retoma esse transnacionalismo ao se alinhar ao trumpismo e a figuras como Steve Bannon e em espaços como o CPAC e o Foro de Madri. Já grupos neofascistas expandem suas redes globais, conectando-se com movimentos neonazistas e supremacistas por meio da internet. O estudo conclui que o transnacionalismo da ultradireita brasileira é um processo contínuo de adaptação e propagação de ideias globais, moldado por contextos históricos distintos.

Biografia do Autor

David Magalhães

Professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da  Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), e coordenador do Observatório da Extrema-Direita.

Odilon Caldeira Neto

Professor adjunto do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e coordenador do Observatório da Extrema-Direita.

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Publicado

2024-11-21

Como Citar

Magalhães, D., & Caldeira Neto, O. (2024). As vias de transnacionalização da ultradireita brasileira. CEBRI-Revista: Brazilian Journal of International Affairs, (11). Recuperado de https://cebri-revista.emnuvens.com.br/revista/article/view/231